ATEMPO

A DançArte apresenta ATEMPO, Ciclo de 4 criações interligadas, sequenciais e complementares, a desenvolver em dois anos, pensadas para espaços únicos a partir dos conceitos Memória e Tempo.

Propõe um processo de pesquisa continuado, centrado num trabalho coletivo, defende um percurso entre a reflexão e a criação e impõem questionar o óbvio, para impulsionar o pensamento em movimento.

Define a dança como arte unificadora e determina que é fundamental parar para pensar e pensar para dançar.

Sugere criar e partilhar um tempo em que o ontem, o hoje e o amanhã habitam o mesmo palco.

Equipa

Conceito e Direção – António Machado e Sofia Belchior
Coreografia – Sofia Belchior e intérpretes
Composição e interpretação musical – António Machado
Figurinos – Zé Nova
Cenografia – Ângela Penedo Miranda
Desenho de luz e Direção Técnica – António Machado e Sofia Belchior
Design – Phorm
Design web – João Belchior
Gestão redes sociais – Rita Carromeu
Interpretação: DançArte, Companhia residente no Cine Teatro S. João, Palmela: Fernando Queiroz, Inês Afonso, Ivanoel Tavares, José Lobo, Sofia Santos
Consultoria em Filosofia: Joana Rita Sousa
Registo fotográfico – Carlos Teixeira
Registo Vídeo – João Bordeira
Produção executiva – Tiago Moreno
Direção de Produção – Sofia Belchior

Apoios

Câmara Municipal de Palmela
República de Portugal – Cultura, Juventude e Desporto
DGArtes – Direção-Geral das Artes

Próximas Criações
Agosto e Outubro 2026

Substância do Ser

Outubro 2025

 2ª criação do Ciclo ATEMPO, propõe uma reflexão entre o Tempo e a Memória.
Abraça o desafio de dançar o Tempo, uma substância volátil, instável e inexistente, mas sempre presente e inerente ao ser humano.
Desconstrói o óbvio para criar uma sucessão de acontecimentos dançados e musicados, que representam uma narrativa singular, que será memória coletiva no futuro.
Ilustra instantes encadeados, numa constante tensão temporal, que formam um todo, somente quando habitam o passado.
Retrata as memórias, que são o passado no presente, privilegiando a narração como valor fundamental para estabelecer laços e ponderar o futuro.
Proporciona um momento contemplativo, que apresenta diálogos entre vários Tempos, Memórias, perceções do passado, do momento presente e do futuro desejado, para, desejavelmente, provocar contentamento e pensamento.

Arquitetura da Demora

Agosto 2025

Arquitetura da Demora, é a 1ª criação do Ciclo ATEMPO e propõe uma experiência imersiva através da dança e da música, na Igreja de Santiago, no Castelo de Palmela.

Demora é o tempo que passa para além do esperado, é o tempo que perdura, que impõe desacelerar e permite a contemplação. A Arte da demora concede instantes, amplia o tempo, abre possibilidades e espaço para a criatividade.

Numa sucessão de pensamentos dançados, por corpos sem tempo, Arquitetura da Demora oferece aos criadores e intérpretes um tempo original e dedicado e ao público um tempo de contemplação que desafia o óbvio.

EQUIPA – BIOGRAFIAS

Sofia Belchior

Criadora, coreógrafa, formadora, monitora e produtora, é membro fundador da Passos e Compassos.

Inicia os seus estudos de dança aos cinco anos de idade, na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, com os professores Maria Bessa e António Rodrigues. Finaliza em Julho de 1992 o Curso Complementar de Dança da ADCS.
De 1992 a 1995 foi bailarina da CeDeCe.

Em 1994 participa no Festival Ionge Dans 3 na Academia de Roterdão – Holanda.
Em 1995 participa como coreógrafa/ bailarina na I Conferência Europeia da Dança, realizada em Londres.

Em 1998, frequenta o Curso de Gestores de Programação Artística, promovido pela Culturgest.
Como formadora credenciada de dança, orienta acções de formação para diferentes públicos. Cria e produz diversas peças de dança para diferentes públicos, para a DançArte, mas também em colaboração com outras entidades.

António Machado

Criador, músico, compositor e técnico de sonoplastia e luminotécnia, é membro fundador da Passos e Compassos.
inicia os estudos em música aos dez anos de idade, na Academia de Música do Centro Cultural de Beja. É membro fundador de Anonimato com o qual edita dois C.D. Em Julho de 1993 frequentou o Workshop de Frank Kollges, Festival Renânia-Norte Vestefália, Acarte/ Gulbenkian. Em 1995, cria uma peça musical inspirada na recolha de Michael Giacometti para o Museu do Trabalho em Setúbal.
Em 2000 cria o suporte musical para uma exposição de um Museu em Elvas.
Entre 2005 e 2008, assume a Direcção Técnica do Festival de Teatro de Setúbal, organizado pelo Teatro da Fonte Nova.
Em 2012, participa na Devcon da Eigenlabs, em Denver/ Inglaterra e em 2016 no ContinuuCon em Ashville.Com base num estúdio próprio cria diversas composições, grava trabalhos musicais e orienta formações.
Noa anos de 2015, 2017 e 2019, organiza os Encontros 3EEE, em Santo André/ Portugal, Gor– Granada/ Espanha e Santo André/ Portugal, respetivamente.
Em 2016 participou no 1ºContinuuCon em Ashville/ EUA e em 2018 no 3ºContinuuCon em Paris/ França. 

Atualmente, assume a direção da Passos e Compassos e desenvolve ações na área artística, para diferentes públicos e comunidades.

Zé Nova

Artista Plástico; Estudou Arte e Design, especializou-se em Cinema de Animação – Neurones Portugal, área onde participou em diversos filmes de animação e séries televisivas de produção nacional e estrangeira.

Tirou o curso de Ilustração infantil – Citen, Fundação Calouste Gulbenkian.
Começou a trabalhar em teatro em 2001 como figurinista, aderecista e cenógrafo, tendo colaborado com diversas companhias teatrais de norte a sul do país.

Integrou a equipa do Teatro de Animação de Setúbal, como figurinista residente, de 2008 a 2012.

Actualmente, colabora como figurinista com diversas companhias de teatro, dança e animação e como Ilustrador de manuais escolares e livros infanto-juvenis para a Porto Editora e Areal Editores. colabora com a Passos e Compassos, desde 2011.

Ângela Penedo

Desde muito nova, o lápis e o pincel fizeram parte dos seus dias. Passou por muitas fases sem pintar e numa dessas fases foi estudar teatro, o que a levou para outro nível intelectual e emocional.

Terminou o curso e percebeu que poderia mudar algumas coisas que achava estarem mal no Mundo. Entrou na área humanitária e durante 8 anos ali ficou. Dedicou-se a crianças, jovens e adultos em situação de risco e pobreza, passando pelo Peru, Brasil, Nepal, Grécia e Portugal.

A pintura sempre esteve consigo naqueles anos, mas no final de 2020, foi  motivada e estimulada para voltar a pintar, por pessoas importantes para si.

Deu ouvidos e atenção aos estímulos e voltou a acreditar que talvez fosse o momento de passar para a tela, tudo aquilo que viveu nesses 8 anos. Acredita que a arte está consigo desde o seu nascimento e que com ela, posso passar algum tipo de sentimento a quem a aprecia.

Carlos Teixeira

Há uns anos tomou a máquina fotográfica como ferramenta de trabalho, deixando a sua formação da Licenciatura em Design, da Universidade de Aveiro, para ser fotógrafo a tempo inteiro; deixando mas não abandonando, pois leva consigo para tudo o que faz a sua formação como designer.
Trabalhando especialmente nas áreas de produto e retrato, mantém desde sempre uma ligação com uma série de projectos ligados à Dança e ao Teatro, tanto como um complemento ao trabalho fotográfico, mas também como modo de retribuição à sociedade, através das artes.

João Bordeira

Em 2000, estudou Belas Artes na ESAD de Caldas da Rainha onde desenvolveu trabalhos na área da videoarte e videoinstalação. Durante este período, foi membro fundador do N.A.P. Núcleo de Artes Performativas, onde desenvolveu trabalhos performáticos utilizando o som e a dança como elementos plásticos. A partir de 2003 dirige o seu trabalho para o cinema e o audiovisual, tendo escrito e filmado curtas metragens e documentários apresentados em festivais de cinema nacionais e internacionais. Na sua obra recente, aprofundou a pesquisa do elemento / matéria do real na construção da ficção narrativa.

Fernando Queiroz

Iniciou na dança em 2007 na Escola de Flamenco Del Puerto onde fez sua formação durante 7 anos.
Entre 2014 e 2017 integra o elenco do grupo Circo de Palco como bailarino e artista circense com números de Trapézio, Lira, Tecido, Pirografia, Malabares e Andas.
Também em 2014, entra para a Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre onde fica até o final de 2018, trabalhando com coreógrafos como Eva Schul, Rafael Gomes, Orly Portal, Douglas Jung, Driko Oliveira, Ivan Motta, entre outros.
Em 2018 é convidado a dançar no Projeto Brasil/Israel promovido pela SoloConnection (Alemanha) , Suzanne Dellal Centre (Israel) e Bönisch Productions (Brasil) com apresentações em Israel e na Alemanha.
Em 2019 muda se para Portugal, integrando a Quorum Dance Company em Fevereiro do mesmo ano onde atua até o momento.
Dançou ainda no espetáculo Pecado no Casino da Figueira (2019) e no musical LAURA, de Filipe La Féria (2025).
Atualmente, além do Quorum, também colabora com a Amálgama Companhia de Dança (desde 2021), com Jonas e Lander no “Projeto Resgate” e no espetáculo “Maçã d’Adão” (desde 2024), atua como performer residente do Palácio do Grilo (desde 2024), e integra agora como parte do elenco da DançArte no Ciclo “ATEMPO”.
Paralelamente à dança, atua ainda como percussionista nos grupos: Baque do Tejo, Plastic Funk e Orquestra Portuguesa de Berimbaus. Tendo destaques como o apoio da DGArtes de 2021 no Projeto de Mobilidade Internacional no Brasil e na participação de eventos como Rock in Rio Lisboa 2022, Festival Músicas do Mundo 2022 e o Encontro Internacional de Maracatu Paris 2023.

Inês Afonso

Iniciou o seu percurso artístico no Conservatório de Dança do Vale do Sousa e é formada pela Escola Superior de Dança, Lisboa, e pelo Institut del Teatre, Barcelona.

Trabalhou com coreógrafos como Tânia Carvalho, em “De Grão ao Mar”; Ana Moreno, em “Read Twice”; Inês Pedruco, em “Emocionalmente Estranho”; Liliana Garcia e Ângelo Cid Neto, em “Porque é que o Céu é Azul?”; e Mafalda Deville, em “I Wish I Was a Mole in the Ground”.

Durante o seu percurso em Barcelona, contactou diretamente com o vocabulário e ferramentas de Crystal Pite, sob orientação de Sandra Marín. Em 2024, integrou a 7ª edição do projeto Jovens Compositores, dos Estúdios Victor Córdon, sob a orientação de Victor Hugo Pontes e Luís Tinoco, onde contactou com Deeogo Oliveira, Beatriz Valentim e Joana Franco. No mesmo ano foi co-criadora de “SPATIUM AETHER” com Pedro Moreira, no âmbito da Chamada a Entidades e Artistas Locais – MUSEU INATEL, Évora. Em 2025 integrou o AZA Dance Program e criou o solo “Quase Dito”, apresentado na  6ª Edição do ROOF DANCE FESTIVAL.

Atualmente integra o elenco da DançArte – Passos e Compassos, no “ATEMPO – Ciclo Criação”, onde estreia “Arquitetura da Demora”, de Sofia Belchior. Integra ainda, como estagiária, a nova criação de Clara Andermatt para a Companhia Instável, “Do Terreiro ao Mundo”, e o elenco da Companhia de Dança Contemporânea de Évora.

Ivanoel Tavares

Em 2005 integra o Curso Profissional de Formação de bailarinos da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, que finaliza em Julho de 2013.
Participou no EcoFashion da AMARSUL em 2012 e no Concurso Dançarte do Algarve ganhando o 3º lugar com apresentação do “Deep”.
Em 2013 participa Musical Luísa Todí encenação de Miguel Assis e coreografia de Iolanda Rodrigues; foi considerado Bailarino Revelação, pelo Distrito de Setúbal. Começou a carreira com um estágio na CPBC (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo)
Em 2014, estagiou no Quórum Ballet e trabalhou na PMP (Paulo Magalhães Produções) em Angola “As 7 Maravilhas de Angola”.

Em 2015 foi finalista do programa “Achas Que Sabes Dançar”, colaborou com a Nucha, Mickael Carreira e David Carreira, Participou nos XX Globos de Ouro. Trabalhou com os coreógrafos Benvindo Fonseca e Gonçalo Lobato.
Em 2016, colaborou Companhia de Évora e inicia uma colaboração com a escola de dança nos Açores “A minha Escolinha de Ballet”.

Em 2017 participa no programa “Let’s Dançe” no qual fica em 2º Lugar, participa no vídeo clip de Anselmo ralph “Casa Comigo” e de seguida no Vídeo Clip da Sara Tavares “Brincar de Casamento.

Colabora com a DançArte desde 2013.

José Lobo

Em 2006 concluiu o curso de Artes e Ofícios do Espectáculo (Chapitô).

Em 2010 concluiu a licenciatura como Actor na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Já foi direccionado, entre outros, por Álvaro Correia, João Brites, Francisco Salgado, Jean-Paul Buchieri, Maria Duarte, Luca Aprea, Avila Costa, Nuno Pino Custódio, Ana Tamen, Sofia Belchior, Ana Zannatti, João Gil, John Mowat e José Maria Dias.

Em 2012 ganha um apoio para formação continuada de 7 meses pela GDA e ingressa numa escola de dança, em Málaga.

Trabalha como freelancer, interligando a acrobacia aérea com o teatro, o canto e a dança.

Colabora com a companhia DançArte desde 2010.

Sofia Santos

Marcou presença no meio artístico passando principalmente pelas áreas da música e da dança, mas sempre mantendo ligações com diversos ramos como a moda, a pintura, artes plásticas, teatro, a ginástica rítmica e as artes circenses.

Estudou no conservatório de música de Palmela onde se focou em canto e violoncelo.
Competiu em Ginástica Rítmica.
Estudou urbanas na Dance Academy Freiburg na Alemanha e na Jazzy Dance Studios.
Fez aulas na escola de circo Salto e colaborou com a produção do Chapitô.
Fez dois cursos de teatro Bloom.play e F.A.M.E.

Após terminada a licenciatura em dança na Escola superior de Dança, finaliza um projeto internacional de 4 anos, chamado de People Power Partnership “Face two”, uma performance que envolve teatro, circo, danças urbanas e contemporâneas;
Nos seus estudos na faculdade esteve em criações de Margarida Belo Costa, Sónia Baptista, Francisco Pedro e Alice Duarte; Fez uma peça de circo contemporâneo com o Chapitô “Kadeiraz”, a peça “Naga” de Pedro Ramos/Ordem do O e a peça “A Maior Flor do Mundo” de Hugo Cabral Mendes com apoio da Fundação José Saramago.

Colaborou na companhia CIM, lecionada pela Ana Rita Barata, onde teve a oportunidade de produzir com pessoas de mobilidade reduzida/deficiência.
Prossegue a sua formação com aulas nos estúdios EVC, na escola Performact e o curso Bootcamp na escola Arcade Dance Center.
Foca-se nas suas criações e nos seus ensinamentos como professora, complementado com o espectáculo “NUMB” da Companhia Teatro do Mar, a nova peça de Cátia Esteves “Cicatriz” e “ATEMPO” de Passos e Compassos/DançArte.

Sugestões para um Tempo dedicado a par do Ciclo ATEMPO

Leitura(s)

Aroma do Tempo 

Um ensaio filosófico sobre a Arte da Demora

de Byung-Chul Han

Filme(s) 

Tenet 

2020

de Christopher Nolan

Espaço(s) digital 

Encontro “Ciência e Universo – Conversa Cósmica, Michio Kaku, Carlo Rovelli e Vítor Cardoso

Fundação Francisco Manuel dos Santos 

Leitura(s)

O Tempo que Passa 
Um ensaio sobre a espera

de Andrea Khöler

Leitura(s)

Portugal e o Tempo

De Fernando Correia de Oliveira

Editora Fundação Francisco Manuel dos Santos

Filme(s) 

Memento

2000

de Christopher Nolan

Espaço(s) digital 

Prova Oral c/ Fernando Alvim

O Tempo perguntou ao tempo

RTPlay



Leitura(s)

Vidta Contemplativa
Ou sobre a inatividade

De Byung-Chul Han

Editora Relógio de Água



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